Sou psicóloga (CRP 06/185213) e psicanalista, formada pelo Centro Universitário São Camilo, com pós-graduação em Fundamentos da Psicanálise: Teoria e Clínica pelo Instituto ESPE. Minha prática clínica é fundamentada na teoria winnicottiana, na qual sigo em constante formação e aprofundamento.
Tenho me dedicado ao estudo das problemáticas alimentares, da imagem corporal e da saúde mental da mulher — em seus diferentes ciclos de vida e na multiplicidade dos papéis sociais que exercemos. Minha escuta também se estende às questões de gênero e sexualidade.
Minha escuta clínica não se limita a esses campos. Acredito que não há vida sem angústias — e é também dessas angústias, em suas formas singulares, que cuido. A clínica é, para mim, um lugar de encontros e desencontros, escuta, construção de sentido e de tempo. Um espaço onde a espontaneidade pode emergir e repousar com liberdade, fluidez e segurança.
Atendo adolescentes e adultos, oferecendo um espaço seguro, vivo e cuidadoso — onde é possível experienciar, ser e sentir.
Sou também coidealizadora da Ciranda, um coletivo de leitura e discussão que direciona um olhar crítico aos papéis sociais exercidos e atribuídos às mulheres, onde envolvemos arte e escrita.
A vida não é um museu — não se sustenta no estático.
A análise é como uma estrada em obras: em movimento, em construção, viva. Convida-nos a confiar em um mapa que ganha corpo enquanto o trilhamos. O próximo passo pode ser uma conquista, uma descoberta, ou simplesmente dar seguimento à travessia. É um caminho onde a regressão é bem-vinda, assim como os novos destinos que surgem à frente.
O ambiente analítico é adaptável, movimentando-se a partir das diferentes necessidades de cada sujeito que decide atravessá-lo. É um processo que não perde de vista o cuidado. Esse ambiente é facilitador: aqui se estabelece uma relação viva.
A saúde não é sinônimo de ausência de dor — ela se faz presente, apesar dela.
Não se opõe à doença, tampouco se define pela ausência de conflitos ou frustrações. Como dizia Winnicott, a saúde social depende da saúde individual: a sociedade não passa de uma duplicação maciça de indivíduos. Viver de forma saudável é sentir que se está, de fato, vivendo a própria vida.